sábado, 16 de agosto de 2008

... e na doença

Dei a notícia a ele da maneira mais romântica que pude imaginar. Foi lindo, as lágrimas nos seus olhos mostravam sua felicidade. Esteve a meu lado em todas as idas ao médico, tinha pavor de hospital, já havia fugido de alguns, mas o Dr. Jean, meu obstetra, fez um trabalho maravilhoso preparando-o para estar ao meu lado no nascimento da Maria Eduarda. Ah, ele queria uma menina, e conseguiu. Minha gestação foi tranqüila, tivemos alguns obstáculos, mas passamos por eles. Como tive um sangramento no quarto mês, o médico pediu para fazer apenas hidroginástica, tendo que parar com a capoeira, dança e as aulas que eu dava na academia. Isso me rendeu 22 kg a mais no final da gravidez. Pressão alta somente no dia da consulta. Acreditávamos ser ansiedade, e um novo sangramento no final do oitavo mês, onde então tive que ficar em repouso absoluto (absoluto não fazia parte do meu vocabulário, troquei por "na medida do possível").Nesta época surgiu mais um acontecimento, Clau me liga da cidade onde estava trabalhando, havia caído do trapézio (não bastava vender e administrar o evento, ele tinha que se meter... oh saco!). Braço quebrado. Super chateado com o acontecimento, apenas pude consola-lo à distância: "Vida, fica calmo. Nada é por acaso. Talvez isso tenha acontecido pra te livrar de algo pior. Talvez esse braço quebrado seja pra você parar um pouco.Te amo. Volta com Deus”.

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