sexta-feira, 20 de julho de 2007

Me apaixonei pelo Incrível Hulk!

Resolvi dar um salto neste blog e antecipar uma parte da minha vida, uma hora teria que falar, e pra não correr o risco de me apaixonar novamente por minhas lembranças, optei por contar uma das minhas histórias de amor...sim, teremos outra por aqui. Para proteger a identidade de um dos personagens, resolvi dar um nome fictício, até mesmo porque o que importa não são os personagens, e sim, a história. Há 12 anos, no Festival de Dança de Joinville (detalhe, estamos na 25ª edição), conheci um homem, na época um garoto apenas, que já foi comparado a diversos personagens: Ogro, Papai Smurf, Um príncipe meio cafajeste, Sr. Impossível, Noel Rosa, MIB, Totens, Junior (este talvez se aproxime mais da sua verdadeira identidade - é o meu preferido), e pra mim o "pequeno" Robert Bruce Banner , mas conhecido como Incrível Hulk. Naquela tarde do ano de 1995, um garoto não tirava os olhos de mim, eu que também já tinha visto ele dançar (isso me atrai), não conseguia tirar os olhos dele. Simples assim, comum mesmo, foi assim que teve inicio uma história de amor que vivi. A noite, depois de muito flerte na boate, ele não parava de falar (nossa, como falava), e eu louca para que ele calasse logo a boca e me beijasse. Por fim, o beijo. Ficamos juntos até a volta dele para sua terra natal, como achava que era uma paixão de festival, não peguei seu telefone, e tão pouco dei o meu. Mas havia sido tão bom, ele havia chegado numa hora tão oportuna...Dois meses depois resolvi estender um pouco mais aquela "paixão passageira"... dei um jeito, e fui atrás do que queria (sim, também consigo tudo que quero, mas só enquanto acredito ser inofensivo). Descobri tudo que precisava para conquistá-lo de vez e pela primeira vez mandei flores a um homem. Aliás, o incrível Hulk foi meu primeiro em muitas coisas, e não estou falando em sexo. Ele veio para passar um feriado comigo em Bal. Camboriú, e foi mágico novamente. Caraca....eu ainda acreditava ser uma paixão de festival, achava que ainda tinha o controle sobre a paixão. Final do ano foi minha vez de ir a seu encontro...mais uma semana, um pouco mais talvez de um conto de fadas... E foi assim, num descompromisso total, numa entrega parcial, que fomos levando. Naquela época eu era muito orgulhosa pra admitir que poderia estar amando alguém, não costumava assumir compromissos, apenas vivia o momento e era feliz daquela maneira. Mas o orgulho também me deixava enciumada, quando sabia de envolvimentos do Sr. Bruce, e nesses momentos me perdia dentro dos meus pensamentos, mas achava mais fácil simplesmente não pensar sobre isso. Nesse meio, apareceu o homem que mais me valorizou até hoje, e que lutou por mim como ninguém havia feito até então. Cedi, me envolvi, mas ainda não havia fechado a porta com o sr. Bruce. Continuávamos nos falando por telefone, e alguns dias antes do meu noivado tivemos nossa primeira última conversa, e em nenhum momento os dois falaram sobre sentimentos. Tudo ficava subentendido, mas nos recusávamos a falar sobre amor...argh...afinal, era só uma paixão de festival. Casei, aprendi a amar com este homem, foi um marido maravilhoso(essa história será contada um dia aqui), tivemos uma filha, mas ... ele faleceu. Nesse tempo enquanto estive casada, vivi intensamente todos os dias a vida que estava a minha frente, mas tenho que confessar que quando chegava o mês de julho, uma sensação estranha, medo, agonia, ansiedade tomavam conta de mim. Mas guardei isso para mim enquanto a pessoa que estava comigo existia. Após a morte de meu marido, o Incrível Hulk sofreu um acidente (talvez numa de suas transformações), e nisso o procurei. Liguei, fui bem recebida, ele não estava comprometido (pelo menos perguntei) e ele disse: vem. Ficamos juntos, falamos pouco ainda sobre sentimentos, apenas confessamos a saudade, mas depois de alguns dias ele disse que havia ficado com uma amiga, que inclusive sabia da nossa história, e que tudo estava confuso, não sabia o que poderia acontecer dali pra frente. Voltei, e começamos a achar novamente que tudo era paixão de festival.... Entra julho, sai julho...e lá vem julho novamente...me procurou, perguntei se já havia casado: "não, estou longe disso"...bem, não sou santa.... optei em ficar com ele mesmo sabendo que ele estava namorando... acho que foi ai que erramos... resolvemos abrir o jogo... Nesse mesmo ano, no mesmo mês... resolvemos falar de sentimentos... caramba, ele me alertou, disse que se conversássemos sobre isso estaríamos criando um grande problema... eu toquei o foda-se (sorry) e disse que estava na hora de sabermos o que era isso que depois de 8 anos ainda persistia.... e ele disse: "acho que posso dizer que te amo"... minha razão foi por água abaixo... retribui... foi lindo, mágico, dolorido, assustador na verdade, porque dai veio a famosa indagação: e agora? o que vamos fazer com isso? Ele amava sim a pessoa que estava, e eu sentia o respeito que ele tinha por ela... Acabou o mês de julho, ele foi embora, eu fiquei com todos os sonhos que jamais havia me permitido sentir antes. Mas, um belo dia descobri que ele já morava com a tal namorada... meu mundo caiu, fiquei indignada, o sr. Bruce sabia que essa informação era muito importante pra mim, e isso teria bloqueado tudo. Ele sumiu, não se explicou, não veio no outro mês de julho, não me atendeu.... e 1 ano e meio depois me liga no meio da madrugada dizendo: "eu to tentando ficar longe, mas eu te amo e queria que você soubesse disso"... meu mundo caiu novamente... fiquei maluca... e tentei resolver isso... afinal, não devemos mostrar o doce pra criança e depois tirá-lo... e foi isso que ele fez... Insisti em falar com ele, saber o porque disso tudo, mas ele não explicou, apenas disse que realmente me amava, mas que iria ficar com quem estava. Ridículo, eu sei. Sofri muito e tivemos nossa segunda última conversa. Fui viver minha vida, achei que estava curada, mandei um email dizendo que o entendia, que não guardava mágoas... Voltamos a nos falar inocentemente, crente que podíamos ser amigos, eu estava num outra situação, tinha decidido nunca mais voltar a falar do nosso passado... acreditava que estava segura. Um belo dia, numa das conversas inocentes no msn ele ligou a web... nossa... meu coração apertou... eu disse que não sabia se estava adorando ver aquela imagem ou odiando por ele ter feito isso.... dai começou a confusão novamente... ele disse: "eu sei que não deveria falar isso, mas... eu te amo"... Ele já falava que não estava bem, que já havia saído 2 vezes de casa, mas ainda não sabia o que queria... voltamos a não mais ter medo de falar em amor... ele saiu de casa (não, eu não fui o motivo disso, sempre deixamos isso bem claro), retomamos a nossa história... agora sem medo de palavras... mas, o incrível Hulk mostrou novamente seu outro lado... a pessoa que também o amava, acreditava tão piamente quanto eu que ainda era amada... descobrimos mentiras, verdades, mas dessa vez eu não acreditava mais que tudo não passava de uma paixão de festival... portanto, não pude ficar. Estaríamos comemorando Bodas de Seda ou Ônix, porém hoje sei o que quero, e Bruce também sabia o que eu queria... foi desleal, esse foi o maior de seus erros. Nunca solicitei a ele fidelidade, somente lealdade. Novamente ele quis pegar a estrada sozinho, como no final de todo seriado. Simplesmente sumir e não explicar nada. Certa vez numa das conversas, antes mesmo de retomarmos nossa história, ele me disse tentando justificar suas atitudes e "escolhas" que : "eu posso não ter te escolhido pra todo dia, mas eu te escolhi pra sempre". O que ele não entendeu, é que eu o amava muito mais do que pra todo dia, mas que eu não acredito num amor pra toda vida, e sim num amor além da vida. Agora quero ser uma mulher comum, com um homem comum.... esperei que o Bruce achasse a cura pra nunca mais se transformar nesse monstro verde, raivoso, impulsivo; esperava que nessas andanças, na estrada solitária, com aquela música tão triste que ele seguia, ele pensasse que talvez a cura estivesse dentro dele mesmo... mas não posso mais esperar ao lado dele. Sou humana.


" Como o passar do tempo as transformações se modificaram. O Hulk passou a ser verde e não mais se transformava ao anoitecer e sim quando se enfurecia. O Hulk era uma entidade à parte de Banner, incontrolável, ignorante, e infantil. Quanto mais furioso o Hulk ficar, mais forte e resistente ele se torna."

Trecho da história - The Incredeble Hulk

Um comentário:

Unknown disse...

PORRAAAAAAA....

EU ACHEI Q EU ERA SEU X-MAN PREDILETOOOO POXAAAA...

O HULK NEM É X-MAN...

E EU Q FUI O MAIS PERFEITO DOS PERFEITOSSS TO AQUIII...