sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Quem somos nós?

Ano passado resolvi entrar de cabeça nessa história de quebra de paradigmas, e sabe o resultado disso tudo? Definitivamente isso não serve, sempre, pra mim. Mas como costumo argumentar, arranque disso o que te servir, e aproveite ao máximo para seu benefício.
O livro é bem bacana, uma leitura gostosa, nos leva a uma auto-avaliação se você estiver disposto a isso, diferente do filme, que é a meu ver é utópico demais. O livro foi escrito após o filme, contrariando a ordem natural das coisas. Ao final de cada capítulo, apresenta um número X de perguntas levando o leitor a refletir sobre seus próprios paradigmas. Perguntas como:

Existe o certo e o errado universal?
Quais são os dogmas da sua vida?
O que significa espiritualidade para você?
Você sabotou sua própria busca da verdade?
Que paradigma governa a sua realidade?
Você esta disposto a abandonar tudo o que se relaciona com o velho paradigma?
Qual a diferença entre a realidade e a sua percepção da realidade?
É possível mudar sua percepção da realidade sem mudar seu paradigma?
Você consegue ver qualquer coisa que exista fora do seu estado emocional?
Você esta disposto a experimentar o que esta além do conhecido?
A realidade continua a existir quando você não a esta observando?
Se os pensamentos podem afetar a estrutura molecular da água, o que seus pensamentos estão fazendo à sua realidade?
Quando foi a última vez que você teve um orgasmo em nível mais elevado?
Por que parece tão gostoso se sentir tão mal?
O que de pior pode acontecer se eu disser a verdade?
Você esta disposto a abrir mão de tudo em seu paradigma atual para realizar o seu deseja?
Isso é necessário?

Geralmente não nos fazemos grandes perguntas porque as respostas podem não ser o que desejamos, e isso nos assusta. Afinal, seria seguro sair dessa zona de conforto? Ao ler o livro, pude concluir que os paradigmas vão sempre existir, o que podemos fazer é mudar de paradigma, ou seja, novos olhos enxergando uma situação antiga. Parece simples, mas não é. Tente. Eu mesma tentei, e vou continuar tentando, mas dentro da "minha realidade", não estou disposta a passar por cima de certas coisas para obter o que desejo. O que tento fazer, é ter novas experiências, para construir uma nova realidade e perceber uma nova emoção. Isso também não é fácil, porque tenho um estoque de lembranças, emoções e associações dentro de mim que formam minha atual realidade. Mas já dei um grande passo. Não sinto mais culpa pelo que desejo, mesmo que meus desejos sejam contra meus paradigmas. Isso não quer dizer que me jogarei de cabeça a qualquer frio na barriga, mas se a trajetória completa de nossas vidas é gerada por nossas escolhas, escolhas estas que fazemos ou deixamos de fazer; para crescermos precisaríamos experimentar o que não é a primeira opção do nosso ego. Se continuarmos a experimentar a mesma emoção e nunca a aposentarmos, tornando-a sabedoria, não evoluiremos, e evoluir é a minha meta. Concordo portando que se desejo evoluir como pessoa, o sensato seria pegar uma limitação que tenho e agir conscientemente para alterá-la.A grande virada seria aceitar que sua vida e os acontecimentos nela são criação sua e conseqüentemente procurar o significado deles, em vez de pedir ao "universo" que prove o fato de você criar a realidade e assim poder ficar em cima do muro e aceitar ou rejeitar o que vier.

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